Comitês financeiros enfrentam dificuldades para pagar colaboradores e cabos eleitorais em cidades como Rio Negro, Rochedo e Envira, enquanto atrasos e incertezas sobre o fundo partidário aumentam a pressão e as suspeitas de favorecimento.
Com o fim da campanha eleitoral se aproximando, cresce a tensão nos comitês financeiros por todo o Brasil, especialmente nos pequenos municípios. A promessa de pagamento dos colaboradores, cabos eleitorais e demais contratados pelas coligações está ficando cada vez mais difícil de ser cumprida. A pressão é grande: apoiadores e contratados, que estiveram nas ruas promovendo candidaturas, esperam receber seus recursos, mas o que se vê em muitos casos é uma situação de incerteza e atraso.
Enquanto em Campo Grande, figuras como o presidente do fundo partidário do PL, Sr. Portela, são acusadas de priorizar recursos para a campanha de familiares, em localidades menores como Rio Negro, Rochedo e Envira a situação é ainda mais crítica. Em alguns lugares, o pagamento dos cabos eleitorais ainda está por ser feito, e muitos começam a duvidar se algum dinheiro ainda virá antes do prazo final, temendo que, após o dia 6 de outubro, nada mais seja pago.
O que se vê é um cenário de dificuldades e suspeitas: alguns culpam o não repasse dos recursos do fundo partidário, enquanto outros apontam para má gestão e favorecimento político. O fato é que a "vaca está magra" neste final de campanha, e aqueles que contrataram muito terão que se esforçar para honrar os compromissos assumidos, ou encarar o prejuízo financeiro e político que isso acarretará.
Agência Anbacre
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