O acusado de furtar 170 animais de uma fazenda do Ramal Santiago, zona rural do Bujari, interior do Acre, teve a casa hipotecada e vários bens apreendidos para garantir o ressarcimento da vítima e também para pagamento das despesas judiciais do caso.
O furto ocorreu em setembro de 2021. Na época, os policiais conseguiram recuperar 28 garrotes em uma fazenda de Boca do Acre, no Amazonas. No mesmo dia, as equipes policiais acharam outros três garrotes no Projeto de Assentamento Walter Arcer, na zona rural do Bujari.
No dia 23 de setembro daquele ano, a Polícia Civil descobriu que o dono de um açougue havia comprado por mais de R$ 26 mil sete bois que o acusado tinha vendido. Na delegacia, o acusado assumiu apenas o furto dos animais encontrados pelos policiais. A penhora da residência e apreensão de uma caminhonete e dinheiro das contas bancárias do acusado ocorreu durante audiência de instrução e foi um pedido do Ministério Público Estadual (MP-AC). A Promotoria de Justiça Cumulativa de Bujari informou que o crime causou um prejuízo de mais de R$ 500 milhões ao fazendeiro.
"De fato, o ofendido esteve presencialmente na sede do Ministério Público de Bujari e requereu que este órgão ajuizasse a ação, somado ao fato de que o prejuízo considerável [ultrapassa meio milhão de reais] que sofrera com o delito o tornou hipossuficiente para custear as despesas do processo, daí derivando de clareza solar a legitimidade do Ministério Público para o aforamento do presente pedido", destacou o promotor de Justiça Antônio Alceste Callil de Castro.
G1 _ AC
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