Em Rio Negro, o cenário é de cautela e silêncio entre os eleitos e suplentes mais bem votados nas eleições de 2016. Muitos evitam comentar, mas nos bastidores já se nota o interesse de políticos influentes em conquistar o apoio dos vereadores e dos suplentes que quase alcançaram uma cadeira. Esse grupo, mesmo sem a confirmação de alianças, atrai olhares de deputados, senadores e governadores que buscam a reeleição, todos de olho na força política que esses votos representam.
Para os eleitos de 2016, a questão é manter o compromisso com seus aliados, enquanto, para os suplentes mais bem votados, esta é uma oportunidade para negociar e se fortalecer para os próximos pleitos. Com o jogo político se desenrolando, o dilema é entre a fidelidade ao grupo e o desejo de buscar apoio para o futuro – e, talvez, quitar as dívidas das últimas campanhas.
Um análise do radialista Uester Silva
Comments