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Foto do escritorJornal Anbacre

Com Puccinelli esquecido, tubarões pequenos se digladiam pelo comando do MDB

Com o ex-governador André Puccinelli esquecido após derrota nas eleições para governador, tubarões pequenos do MDB "se digladiam" pelo comando do partido.

O deputado estadual Marcio Fernandes já deixou o nome à disposição do partido e buscará apoios de novas lideranças para ser escolhido ao cargo. Ele também declarou que tentará firmar aliança com o PSDB. Fernandes saiu candidato a prefeito de Campo Grande nas eleições de 2020.




O diretório regional ainda está sob comando do deputado diplomado Júnior Mochi, um dos poucos que permaneceram fiéis às intenções de Puccinelli, que após a derrota nas urnas no primeiro turno, escolheu Capitão Contar para apoiar no segundo turno, e fora derrotado pela segunda vez.


Nos bastidores, a conversa é que Mochi já não deseja mais permanecer no cargo de presidente do MDB. E, nisso, algumas lideranças começaram a deixar os nomes à disposição.


O MDB já não é mais o mesmo de antigamente, visto que rachas, brigas internas e atritos entre grupos que pensam diferente estão mais frequentes e indicam enfraquecimento da legenda, que elegeu apenas dois deputados estaduais.

Moka, também da velha guarda e que chegou ao posto de senador há alguns anos, não se elegeu.

Ano passado, Eduardo Rocha escolheu ficar ao lado do PSDB, de Eduardo Riedel, e fora chamado de traidor por alguns emedebistas mais "chegados" de Puccinelli. O mesmo ocorreu no segundo turno, quando os deputados Marcio Fernandes e Renato Câmara indicaram que apoiaram Riedel ao invés de Contar.


Por sua vez, a ministra do Planejamento Simone Tebet e esposa de Rocha, não recebeu apoio algum de lideranças como Puccinelli na campanha para presidente, já que seria o "troco" por não ter saído a governadora quando ele foi preso em 2018. À época, Mochi sacrificou reeleição quase certa para substituí-la na empreitada e ajudar as chapas proporcionais.


O deputado Marcio Fernandes enxerga que é o momento de renovar os comandos do MDB, até pela sobrevivência do partido. No entanto, ele nega que haja racha entre grupos apoiadores do ex-governador André Puccinelli e os que defendem novas lideranças.

“O André sempre será a nossa grande liderança. Todo partido para continuar precisa de renovação, normal e natural.”, alegou.


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