Em uma pequena cidade chamada Rio Sereno, a política fervilha nas ruas estreitas e nas conversas sussurradas nos cafés. Clara Luz, uma vereadora conhecida por sua eloquência e promessas audaciosas, tornou-se o centro das atenções na temporada eleitoral.
Clara, com seu sorriso cativante e palavras que fluíam como mel, prometeu mundos e fundos. De cascalhamento de estradas rurais a programas de educação inovadores, não havia canto em Rio Sereno que não ecoasse com as promessas de Clara Luz.
Mas as promessas são como folhas ao vento, e muitas delas nunca pousaram no solo da realidade. Os chacreiros ainda esperam pelo cascalho prometido, e as mães ainda aguardam as melhorias nas escolas. A esperança, que uma vez brilhou nos olhos dos eleitores, agora piscava incerta como uma lâmpada prestes a se apagar.
E então veio o caso de Mariana, a jovem agente de segurança que, segundo as andorinhas, foi retirada de seu posto por influência direta de Clara Luz. A comunidade se perguntava: como alguém tão promissor poderia manchar suas mãos com o jogo sujo do poder?
Clara Luz, a vereadora que prometeu ser a luz de Rio Sereno, agora caminhava sob uma sombra de dúvidas. E enquanto ela percorria as ruas, de casa em casa, em busca de votos, encontrava portas fechadas e olhares desconfiados.
A crônica de Clara Luz é um lembrete de que a política, mesmo nos menores palcos, é um reflexo de nossas próprias luzes e sombras. E que, no final, são as ações, e não as palavras, que iluminam ou escurecem o caminho de uma comunidade.
Anbacre Digital
Uebster Silva
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