A Serpente no Jardim da Política
Em um jardim de possibilidades, onde as flores da política desabrocham sob o sol da esperança, Henrique Ezoe caminha com a confiança de quem lidera as pesquisas. Não há adversários à vista, apenas um horizonte de apoio e aclamação. Mas, na política, como na natureza, o perigo muitas vezes se esconde na grama alta.
Henrique, com a vice-candidatura aberta, negocia com vários nomes. Alguns se destacam, brilhando com a promessa de alianças e sucessos futuros. No entanto, há um alerta sussurrado nas sombras do poder: cuidado, Henrique, você pode estar criando a cobra para depois lhe picar.
Seria um presente de grego aceitar qualquer um desses nomes agora? Talvez Henrique não perceba, mas pode ser que, sorrateiramente, grupos estejam forjando candidatos para, dependendo de sua administração, traí-lo e retirar-lhe o tapete. Ou pior, talvez alguém esteja armando silenciosamente, esperando que a calmaria da política de Rio Negro seja apenas o prelúdio de um golpe repentino.
A crônica da política é repleta de reviravoltas e traições. Henrique, ao escolher seu vice, deve olhar além das promessas e sorrisos. Deve buscar na índole e na lealdade a garantia de que não está, de fato, convidando uma serpente para o seu jardim. Porque, na hora da verdade, até o mais belo dos jardins pode abrigar uma víbora pronta para atacar.
E assim, Henrique caminha, ponderando cada passo, cada acordo, cada mão estendida. Na política, como na vida, o cuidado nunca é demais. Pois mesmo no jardim mais tranquilo, a serpente pode estar à espreita, pronta para picar.
Anbacre Digital
Comments