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Foto do escritorJornal Anbacre

Desperta, Rio Negro: Chega de Política de Coronel


A situação em Rio Negro alcançou um ponto insustentável, refletindo uma velha política de coronelismo disfarçada de gestão pública. Exemplo claro disso é a presidência da Câmara Municipal, ocupada por alguém que, por anos, mantém vínculo com o estado enquanto exerce suas funções legislativas. Mas como pode isso? Trabalhar oito horas para o estado e mais oito horas na Câmara? Um acúmulo impossível de conciliar e claramente inconstitucional. Esse é o tipo de situação que deveria motivar uma devolução aos cofres públicos, não ser compactuada e até facilitada pelo governo, que parece preferir fechar os olhos para essa flagrante afronta ao erário e ao compromisso ético.


O poder público em Rio Negro, ao invés de servir aos interesses da população, se tornou uma máquina a serviço de poucos, numa triste herança do coronelismo. Quem se arrisca a questionar ou denunciar essas práticas é prontamente isolado ou retaliado, enquanto os que mantêm essa estrutura intocada seguem como donos do território, como se Rio Negro fosse uma grande fazenda cercada de cabrestos. Está na hora de romper com esse ciclo, exigir transparência, e lembrar que o município pertence a todos os seus habitantes.


Anbacre

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