Rio Negro vive um momento de expectativa e incerteza política com a possível desistência do pré-candidato Milton Maranata, do Partido Liberal (PL). A retirada ainda não foi confirmada oficialmente, mas já movimenta as lideranças locais e deixa em alerta as vertentes do partido.
O PL, partido associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrenta um dilema interno. Há duas correntes principais dentro do partido: uma que não se alinha com o grupo local do PSDB, e outra que não vê problemas em uma aproximação. Essa divisão interna é um reflexo da complexa dinâmica política da cidade, onde alianças são formadas e desfeitas com frequência.
Informações extraoficiais indicam que tanto o PRD quanto o PSDB já procuraram o PL em busca de apoio. No entanto, até o momento, nada foi definido. O prazo para que a executiva do PL tome uma decisão ou libere suas lideranças para buscar outros caminhos está se esgotando. Caso a desistência de Maranata se confirme, os partidos terão que disputar voto a voto, membro a membro, para garantir a melhor posição nas eleições municipais.
Os pré-candidatos a vereador do PL estão atentos à movimentação. Cada um busca a melhor estratégia para sua própria eleição, e a indefinição atual deixa o cenário ainda mais competitivo. Henrique e Elio do Bico, lideranças locais, estão se movimentando intensamente para atrair o PL para seus respectivos palanques, aumentando a disputa entre os grupos.
Com a possível retirada de Maranata, o cenário eleitoral em Rio Negro fica ainda mais incerto. A disputa entre PSDB e PRD pela sigla de Bolsonaro pode definir o rumo das eleições e influenciar diretamente no resultado das urnas. A cidade aguarda ansiosa por definições, que podem trazer novos atores e alianças para o palco político local.
Anbacre Digital
Uebster Silva
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