A divisão dentro da executiva estadual, causada pela atuação do deputado Pollon, tem afetado diretamente as cidades do interior. O deputado Paulão, que possuía apadrinhados em diversas cidades, estava estrategicamente posicionado para facilitar o acesso à campanha. Um exemplo é o candidato do PL à prefeitura do município de Rio Negro, no Mato Grosso do Sul, que agora vê seu padrinho mais forte dentro do PL cair em desgraça, ficando sem poder de manobra.
Essa situação cria uma instabilidade significativa na campanha de Maranata, pois, se as lideranças estão brigando, como fica a base da campanha? A falta de unidade claramente se reflete em todas as outras executivas estaduais, que estavam ligadas ao presidente anterior.
A campanha de Maranata, que dependia fortemente de uma coordenação centralizada, agora se encontra confusa e mais fraca. A queda do presidente do partido deixou as executivas estaduais à deriva, sem uma direção clara. Esse cenário de incerteza e falta de liderança prejudica gravemente a articulação política necessária para uma campanha coesa e eficaz.
A ausência de uma cabeça forte e coordenada na executiva estadual significa que as estratégias estão desorganizadas e a campanha perde força e foco.
Com as executivas estaduais esperando demandas da nova presidência, há um atraso inevitável nas articulações políticas. Esse tempo de espera e inação compromete a eficiência da campanha, deixando os candidatos locais sem o suporte necessário para suas estratégias eleitorais.
A falta de coordenação estadual cria um vácuo de poder e direcionamento, enfraquecendo ainda mais a campanha de Maranata. Sem uma liderança clara e coesa, a campanha enfrenta um período de grande fragilidade e incerteza.
Anbacre Digital
Uebster Silva
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