Diário Oficial do Estado desta (segunda-feira) traz a nomeação de cinco indicados para diversas subsecretarias do Estado, cumprindo acordo de campanha feito com o Partido dos Trabalhadores (PT) durante as eleições do ano passado, em que Riedel recebeu apoio para as eleições.
Mesmo com alguns votos contra as nomeações, como é o caso da deputada federal pelo PT, Camila Jara, que se pronunciou sobre o caso na semana passada, o partido aceitou os gargos.
Vânia Lucia Batista foi nomeada para a subsecretaria de Promoção da Igualdade Racial, Agraer (Secretaria de Estado de Agricultura e Extensão Rural), Cristiane Sant’Anna vai ocupar a subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Jairo Luiz da Silva – assuntos comunitários, Vagner Campos para Políticas Públicas LGBTQIA+ e Fernando Henrique Carvalho Miranda, Políticas Públicas para Juventude.
Em entrevista à Rádio Blink hoje, o governador lembrou que a mudança estrutural do governo diminuiu o número de secretarias de 17 para apenas 11 e que, com isso, outras mudanças foram feitas do ponto de vista estrutural. “O ideal é ter as pessoas corretas nos espaços corretos e a gente não negociou com partidos, até porque, nossa campanha foi em cima de uma frente ampla e acho que tem que separar as coisas. A responsabilidade de conduzir o Executivo é de quem foi eleito e os partidos podem contribuir”, explicou.
Segundo ele, as secretarias não foram entregues aos partidos A, B, C ou D. “Foi desenvolvido o chamamento da pessoa de liderança, pela competência que têm, para conduzir centenas de pessoas em prol da política pública”, explicou o governador.
Ainda durante a entrevista o governador lembrou que a participação de pessoas de determinados partidos pode ser e é bem-vinda. “Todos os partidos e os agentes políticos são vinculados a pensamentos e dependendo da política pública, partidos têm afinidades, mas os secretários, eles não têm esse vínculo”, alertou.
Riedel salientou que as lideranças de pastas específicas agora estão recebendo indicações e aproveitando muitas delas dentro das secretarias. “Mas se você pegar o perfil dos 11 secretários e secretárias, Procuradoria Geral e Corregedoria Geral do Estado, são cargos absolutamente técnicos e pessoas que fizeram uma carreira dentro de uma área”, afirmou o governador.
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