Relato aponta que partido teria planejado minuciosamente o sucesso de alguns candidatos e a derrota de outros, priorizando lealdade à liderança
Nos últimos quinze dias, rumores envolvendo a cúpula do PSDB em Rio Negro, Mato Grosso do Sul, ganharam força, levantando suspeitas sobre a condução estratégica da recente eleição. Segundo uma fonte, lideranças do partido teriam se reunido para traçar uma linha de ação em que apenas candidatos considerados fiéis à organização central teriam chances reais de serem eleitos. O plano teria incluído a avaliação de nomes e estimativa de votos, apontando quem teria chances de sucesso e quem estaria “de fora”, independentemente do desempenho na campanha.
De acordo com o relato, alguns candidatos que acreditavam estar garantidos entre os eleitos acabaram traídos pela própria coligação, com as prioridades mudando nas últimas semanas. A fonte menciona que um dos pré-candidatos, inicialmente bem posicionado, foi excluído na reta final da campanha em favor de um nome menos expressivo, mas considerado leal ao grupo estratégico. O plano teria sido executado com a colaboração de líderes locais, que analisaram o potencial eleitoral dos candidatos para garantir a vitória de nomes específicos.
Esse controle rigoroso, afirma a denúncia, estaria alinhado com o interesse de um influente mentor do PSDB, que mesmo fora de cargos oficiais, buscaria manter sua influência através de vereadores que seguem sua orientação. A informação que chega à nossa redação sugere uma prática de gestão rígida, onde a coligação, embora aberta para candidatos diversos, teria sido meticulosamente gerida para eleger um grupo restrito, preservando o controle do partido sobre as futuras decisões na Câmara Municipal.
A redação do nosso portal coloca à disposição aos envolvidos o direito do contraditório através de nota a essa empresa.
Anbacre
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