Em meio a indagações, evento em Campo Grande levanta questionamentos sobre investimento público e necessidades reais dos municípios
O Segundo Congresso dos Municípios de Mato Grosso do Sul, realizado pela Assomasul em Campo Grande, encerrou com uma programação intensa, recheada de palestras e presenças de grandes nomes, como o ex-jogador Cafu. No entanto, a estrutura luxuosa e o glamour do evento trazem questionamentos, já que o valor gasto não foi divulgado ao público. Com uma megaestrutura que vai desde espaços bem decorados até a contratação de consultores e influenciadores, o congresso desperta dúvidas sobre a necessidade de tamanha sofisticação para um encontro de gestores públicos.
Por que ainda não divulgaram o montante total investido? Será que os custos elevados para um evento de três dias são realmente indispensáveis para os objetivos de capacitação e integração entre os gestores? A falta de transparência e o alto investimento em um evento que reflete mais luxo que funcionalidade levantam dúvidas sobre a gestão dos recursos públicos e a real efetividade dessas ações na melhoria da administração municipal. Afinal, a quem serve, de fato, essa estrutura de prestígio: aos interesses das cidades ou à imagem pública de suas lideranças?
Anbacre
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