A inércia da Justiça Eleitoral e o abuso do poder político no interior de Mato Grosso do Sul expõem o retrocesso da democracia.
A atual situação política em Rochedo, cidade próxima à capital de Mato Grosso do Sul, revela um cenário alarmante de abuso e desrespeito com a população e o erário público. A ação do governador do estado, juntamente com seu candidato a prefeito, escancara o uso da máquina pública para fins eleitorais, o que representa um retrocesso para o sistema democrático. A população, que deveria ser honrada pelo investimento feito com seus próprios impostos, é deixada de lado em um cenário de manipulação e autoritarismo, onde aqueles que detêm o poder permanecem em silêncio, sem prestar esclarecimentos ou se manifestar sobre os abusos.
A inércia da Justiça Eleitoral em não tomar atitudes firmes contra essa ação de improbidade administrativa é um reflexo de uma época que parecia superada: a era dos coronéis, onde o poder se concentrava nas mãos de poucos, controlando tudo, desde a polícia local até os tribunais. No entanto, a política interiorana parece caminhar para o mesmo autoritarismo, com prefeitos, candidatos, senadores e o próprio governador permanecendo calados, compactuando com o uso indevido de recursos públicos para favorecer interesses particulares. A ausência de qualquer manifestação oficial ou ação por parte das autoridades revela o estado de desrespeito com a população e o processo eleitoral.
BomDiante desse cenário, resta à população de Rochedo a esperança de que as urnas sirvam como uma resposta a essa violação do sistema democrático. A indignação que emerge da falta de respeito ao cidadão e do uso indevido do dinheiro público é um sinal claro de que algo precisa mudar. O silêncio das autoridades é ensurdecedor, e a inação da Justiça Eleitoral reforça a necessidade de um novo capítulo na política local, onde os princípios democráticos prevaleçam e a vontade do povo seja respeitada.
Agência Anbacre
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