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Foto do escritorJornal Anbacre

Jovem homossexual é expulso de pronto-socorro em Rio Branco após ser acusado injustamente por seguranças

Tiago, que acompanhava uma senhora com problemas de saúde, foi discriminado e agredido ao ser acusado de portar objetos cortantes em sua bolsa, em um caso evidente de homofobia que ocorreu no pronto-socorro da capital do Acre.

Na noite desta sexta-feira, 23 de agosto, um caso grave de discriminação e agressão contra um jovem homossexual ocorreu no pronto-socorro de Rio Branco, capital do Acre. Tiago, que acompanhava uma senhora que sofria de uma crise estomacal, foi abordado de forma agressiva por seguranças ao chegar à unidade de saúde.


Segundo testemunhas, Tiago, conhecido por sua orientação sexual, foi tratado de maneira diferente dos demais acompanhantes. Ao ser questionado pelos seguranças, eles alegaram que ele poderia estar portando materiais cortantes em sua bolsa, o que não é um procedimento comum em abordagens a outros acompanhantes.


Ao revistarem a bolsa, os seguranças encontraram apenas um alicate de unhas, usado para cuidados pessoais. Mesmo assim, insistiram em expulsar Tiago da unidade, alegando que ele não poderia permanecer no local. Em meio à discussão, Tiago foi agredido pelos seguranças, evidenciando que o motivo real da abordagem foi a discriminação por sua orientação sexual.


O caso gerou indignação entre as pessoas presentes no pronto-socorro, que presenciaram a injustiça. Tiago foi removido à força, enquanto a senhora que ele acompanhava, ainda em estado debilitado, ficou desassistida.


A situação levanta preocupações sobre a conduta dos seguranças e a falta de preparo para lidar com questões de diversidade no atendimento público. O incidente também chama a atenção para a necessidade de investigação por parte do Ministério Público, dado o caráter discriminatório da ação.


Em pleno ano de 2024, casos como este mostram que a luta contra a homofobia e a discriminação ainda é uma batalha contínua e urgente. A sociedade espera que as autoridades tomem as medidas cabíveis para punir os responsáveis e garantir que episódios de preconceito como esse não voltem a se repetir.


Agência Anbacre

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