Montagens com Inteligência Artificial e Edição de Fotos Levantam Dúvidas sobre a Ética na Campanha Eleitoral
Em Eirunepé, no estado do Amazonas, a disputa pela visibilidade política entre duas coligações chegou ao ponto de se tornar uma verdadeira batalha de montagens e manipulações de imagens. De um lado, o atual prefeito tenta emplacar seu ex-secretário de obras, conhecido como "Som", enquanto do outro, a professora Alda Áurea, primeira-dama do prefeito de Itamaraty, também disputa o apoio popular.
Nos bastidores desta guerra de visibilidade, nossa redação observou algumas imagens que levantaram suspeitas de manipulação digital. Uma foto em particular chamou a atenção: nela, a candidata Áurea aparece no meio de uma multidão que supostamente estava presente no comício de seu oponente, o "Som". A montagem é tão sutil que, sem conhecimento prévio dos eventos, seria difícil discernir a manipulação.
A mesma técnica foi usada em outras imagens e vídeos, que mostravam um número muito maior de pessoas em um comício do que realmente estavam presentes. A questão que se coloca é: até que ponto as coligações estão utilizando ferramentas como inteligência artificial e programas de edição para manipular a percepção do eleitorado? E mais importante, é possível confiar em um candidato cuja campanha recorre a esses métodos?
Fica o questionamento: você votaria em um candidato que tenta maquiar sua imagem e distorcer a realidade para conquistar votos? O eleitor de Eirunepé precisa refletir sobre essa questão crucial.
Agência Anbacre
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