A oposição em Rio Negro, Mato Grosso do Sul, parece ter perdido completamente o rumo. Após quase oito anos de domínio do atual grupo político liderado pelo prefeito, os oposicionistas se desmantelam mais a cada dia, sem saber de onde vêm os ataques e por que estão perdendo seus soldados. Sem pré-candidatos definidos, o grupo do prefeito optou por lançar o jovem secretário de Finanças, Henrique, como seu representante, e ele encontrou um campo livre, sem adversários à altura. Até uma tentativa dos empresários e produtores rurais de lançar um nome alternativo à prefeitura foi rapidamente esmagada pela poderosa articulação do grupo situacionista, transformando um ensaio de campanha em um teatro vazio.
A resistência dos poucos oposicionistas restantes é quase simbólica, sem a força necessária para realmente desafiar o status quo. Depois de derrubada a proposta de candidatura empresarial, esperava-se que ao menos os candidatos a vereadores da oposição mostrassem algum sinal de coesão ou iniciativa. No entanto, até agora, eles não se manifestaram de forma concreta. Faltam-lhes tanto a humildade para honrar a resistência quanto a organização para planejar uma campanha, deixando um vácuo de liderança no cenário político de Rio Negro.
A falta de ação e apetite da oposição reflete um desânimo generalizado, incapaz de mobilizar grupos ou de administrar suas próprias campanhas. Em uma cidade com uma população carente e necessitada de atenção, a inércia da oposição contrasta fortemente com a eficiência e o poder de articulação do grupo do prefeito. Sem união e sem estratégias claras, a oposição não só falha em se apresentar como alternativa, mas também demonstra uma alarmante incapacidade de enfrentar os desafios de uma campanha política complexa e exigente.
Anbacre Digital
Uebster Silva
Se vc soubesse a sujeira que foi pra tirar a oposição fora da jogada iria mais fundo na sua pesquisa