O Plano Safra 2023/2024 foi lançado na semana passada pelo governo federal. No total, foram anunciados R$ 441,9 bilhões em recursos disponíveis para todos os produtores rurais. São R$ 364,2 bilhões para a agricultura e para a pecuária empresarial – 27% maior que em 2022 – e outros R$ 77,7 bilhões para a agricultura familiar – 34% a mais em relação ao disponibilizado anteriormente.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja), André Dobashi, ressaltou que, com os avanços da agricultura, o volume de recursos utilizados pelos produtores de soja e milho seguirá representando a maior fatia.
“De julho de 2022 até junho deste ano, a agricultura brasileira utilizou R$ 231,07 bilhões, o que corresponde a mais de 70% do montante de recursos do Plano Safra 22/23. Esse cenário evidencia a necessidade da disponibilização de crédito com taxas de juros atrativas com vistas ao fomento do setor produtivo”, argumentou.
“Diante das necessidades de armazenamento, do avanço das tecnologias e do maior uso de áreas antes degradadas, os agricultores seguirão abraçando maior volume de recursos do que os demais setores”, afirmou.
meio de parcerias com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural [Agraer] e instituições financeiras, visando estabelecer uma esteira de financiamento semelhante à já existente no agronegócio”, analisou.
Além dos programas do Pronaf, os agricultores familiares indígenas e quilombolas também serão incluídos no Pronaf A, demonstrando a importância de ampliar a inclusão produtiva.“O governo do Estado, por meio da Semadesc, já tem uma política específica de inclusão para quilombolas e indígenas na agricultura familiar e busca avançar nessa estrutura”, finalizou Verruck.
Correio do Estado
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