Casos de uso da máquina pública e descumprimento da lei eleitoral evidenciam retrocesso político em diferentes estados.
O cenário político em Rochedo, Mato Grosso do Sul, expôs um grave caso de abuso de poder e uso indevido de recursos públicos para beneficiar o candidato a prefeito apoiado pelo governador do estado. Apesar da clara violação das regras eleitorais, como o uso da máquina pública para favorecer interesses eleitorais, a Justiça Eleitoral manteve-se inerte, permitindo que o autoritarismo político se perpetuasse. A população, que paga seus impostos e deveria ser beneficiada pelas obras públicas, foi deixada de lado, enquanto os principais envolvidos, desde o governador até o candidato, permanecem em silêncio.
Em Goiás, um caso semelhante ocorreu, onde a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-GO) emitiu parecer pela manutenção da sentença que cassou os registros das candidaturas de Pedro Wilson Guimarães e Misael Pereira de Oliveira, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), à prefeitura de Goiânia. Os candidatos participaram conscientemente de inaugurações de obras públicas nos três meses que antecedem as eleições, desrespeitando a legislação eleitoral. A PRE-GO argumentou que essa violação da lei justifica a cassação das candidaturas, em um exemplo claro de que o uso indevido da máquina pública deve ser combatido.
A inércia da Justiça Eleitoral no caso de Rochedo é um contraste preocupante com o que se viu em Goiás. Enquanto em Goiânia as autoridades buscaram responsabilizar os envolvidos, em Rochedo, o silêncio das instituições diante de um evidente caso de improbidade administrativa fortalece o autoritarismo local. A população de Rochedo, assim como a de Goiânia, merece uma resposta firme das autoridades para que a lei seja cumprida e o processo eleitoral respeitado.
Agência Anbacre
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