O Campeonato Sul-Mato-Grossense terminou neste domingo (30), com o Costa Rica EC retomando o título do Operário FC, campeão no ano passado. O CREC havia sido campeão em 2021 e levantou a taça pela segunda vez na história. O jogo final terminou 1 a 1, depois de 0 a 0 na partida de ida, favorecendo a melhor campanha do time do interior que, por isso, tinha a vantagem do empate.
O resultado, porém, não desceu bem para a diretoria do Galo que reclama muito da arbitragem de Renan Novaes Insabralde. Segundo o presidente Nelson Antônio da Silva, o clube deve entrar com representação contra o árbitro escalado na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). “Ele nunca mais vai apitar um jogo do Operário”, disse.
Os dirigentes operarianos reclamam de lances penais. O primeiro foi o pênalti em Edson Evangelista, aos 42 minutos do primeiro tempo, que originou o gol do Costa Rica na partida, marcado na cobrança de Bruninho no fim do primeiro tempo. Depois, no segundo, Insabralde não teria, na visão do dirigente, marcado pênaltis a favor do Operário. “No mesmo lance teve três pênaltis seguidos para o Operário. Esse árbitro é ruim e é um absurdo isso ter acontecido na final do campeonato”, disse, inconformado após a partida, o presidente do Galo à rádio Esporte MS.
Para Nelson Antônio, a culpa é também da entidade que dirige o futebol. “Foi uma infelicidade da comissão de arbitragem escalar um árbitro horrível, sem condições de apitar uma final de campeonato que interferiu no resultado da partida e tirar o título do Operário Futebol Clube. Fica o nosso protesto e vamos entrar com uma representação contra esse árbitro, esse trio, que influenciou no resultado final do campeonato”, completou o dirigente.
Os finalistas do Campeonato Sul-Mato-Grossense são os representantes do Estado na Copa do Brasil 2024, mas apenas o campeão Costa Rica vai disputar a Copa Verde e a Série D do Campeonato Brasileiro no ano que vem.
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